Muito se tem falado sobre a SMILE, em parte sobre o facto de, teoricamente, as córneas tratadas com SMILE deverem ser biomecanicamente mais fortes do que as córneas tratadas com LASIK (mais do estroma anterior mais forte é deixado intacto em comparação com o corte físico de um retalho no LASIK e a sua elevação para efetuar a ablação do estroma subjacente). Mas e o PRK? Trata-se de uma ablação do estroma anterior depois de se ter acabado de remover as células epiteliais acima dele, na superfície da córnea. Portanto, a questão mantém-se: qual é o mais forte? PRK ou SMILE? A resposta curta é que o PRK é mais forte.

Numa colaboração com Bogdan Spiru, Walter Sekundo e Sabine Kling, os investigadores do ELZA trabalharam para avaliar biomecanicamente córneas pós-PRK, pós-SMILE, pós-PRK reticulado e pós-SMILE reticulado. Emilio Torres-Netto e Farhad Hafezi, da ELZA, falaram com Cataract and Refractive Surgery Today Europe (Catarata e Cirurgia Refractiva Hoje Europa) sobre o seu papel na investigação. Os seus resultados podem surpreendê-lo.